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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Brasil precisa triplicar cidades com cineclubes em 5 anos para bater meta

Um levantamento da Secretaria do Audiovisual, do Ministério da Cultura, feito a pedido do G1mostra que o país conta hoje com 701 cidades com cineclubes, o que representa 12,6% do total. São mais de mil espaços espalhados pelo país.
O dado revela um desafio quase inalcançável: atingir o patamar de 37% das cidades com cineclubes até 2020, uma das metas do Plano Nacional de Cultura. Isto significa ampliar o número para 2.061 em apenas cinco anos.
Cineclubes (Foto: Arte/G1)Em 2010, havia 682 cidades com cineclubes – espaços que exibem filmes brasileiros e estrangeiros, sem fins lucrativos, e que promovem palestras e estimulam o debate sobre o que é apresentado. Se o ritmo for mantido, serão necessários mais de 300 anos para cumprir o estipulado.
Para Gleciara Ramos, secretária-geral do Conselho Nacional de Cineclubes, trata-se de uma tarefa “muito difícil”. “Apesar de haver um gargalo na exibição no país e de a gente saber da importância do cinema e da educação, não há atitudes por parte do governo de dar legitimidade ao cineclubismo, que é tratado de maneira muito periférica”, diz.
“Os cineclubes ajudam a diminuir o abismo da falta de acesso a produtos culturais. É impressionante filmes baianos serem vistos por pessoas que nunca foram a um cinema. É possível perceber que são décadas de comunicação abortada. O problema muitas vezes é: tem quem faça, mas não tem quem receba”, afirma Gleciara, que cobra a distribuição de filmes via web.
Pola Ribeiro diz que essa é uma das principais preocupações do órgão. “É triste para aquele que não tem seu filme sendo exibido. Todo mundo perde. Já estão sendo definidas alternativas para melhorar essa questão, mas é preciso lançar mão de uma tecnologia que um ano depois não esteja obsoleta. A gente está amadurecendo a discussão para ter um equipamento que viabilize ao máximo a difusão. O objetivo, a estratégia, o compromisso é o mais rápido possível distribuir numa plataforma amigável os conteúdos para a maior parte dos pontos do país”, conclui.
Veja materia na integra, acesse: http://glo.bo/1SINPjC

Bahia Afro Film Festival anuncia data e abre inscrições para curtas e longas

Diretores de qualquer parte do Brasil e do mundo podem inscrever seus filmes na 6ª edição do Bahia Afro Film Festival (BAFF), evento baiano voltado para o cinema de temática afrodescendente. Serão aceitos documentários, obras de ficção, animações e filmes experimentais de qualquer duração, produzidos em qualquer época, desde que nunca tenham sido exibidos em mostras ou festivais realizados em Cachoeira, sede do VI BAFF. O festival acontece de 23 a 28 de novembro deste ano, no Cine Theatro Cachoeirano.
As inscrições seguem até o dia 30 de setembro e devem ser realizadas no site www.bahiaafrofilmfestival.com.br, onde os interessados encontrarão o regulamento completo e as instruções para envio das cópias para seleção. Serão priorizados filmes falados ou legendados em português, mas obras que tenham espanhol como idioma original ou sejam legendadas nesta língua também podem participar.
BAFF
Os filmes selecionados serão exibidos na Mostra Competitiva ou em uma das mostras paralelas, que acontecem em diferentes pontos da cidade. Os moradores da Ladeira da Cadeia terão o Cinema na Quebrada, enquanto o Terreiro da Ventura sediará a mostra Cinema no Terreiro e o território do Iguape receberá as obras integrantes do Cinema no Quilombo.
O VI BAFF é uma realização da Casa de Cinema da Bahia em parceria com a Tabuleiro Produções e integra as comemorações pelo Mês da Consciência Negra. O evento conta com apoio do Irdeb, da Secretaria do Audiovisual (Minc), da Prefeitura de Cachoeira e da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (Sepromi).
Colaborou Jane Fernandes / Ascom

terça-feira, 29 de setembro de 2015

29ª Jornada Nacional de Cineclubes reúne mais de 80 cineclubes na Ilha de Itaparica

A 29ª Jornada Nacional de Cineclubes será realizada de 1º a 04 de outubro, na Ilha de Itaparica e pretende reunir mais de 80 cineclubes de todo o Brasil, para discutir sobre os rumos do cineclubismo brasileiro, a democratização do audiovisual, direito do público, metas e encaminhamentos relacionados às políticas públicas que nortearão o movimento cineclubista brasileiro ao longo dos próximos anos. Além da presença do Secretário do Audiovisual (SAV/MinC), Pola Ribeiro, o evento contará com a presença de, no mínimo, um representante de cada Estado do país.

Questões estruturais do movimento, que vêm sido pensadas há anos pelo Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC), serão trabalhadas como pontos de partidas pelos Grupos de Trabalhos (GT's) que se debruçarão sobre elas a fim de analisar o movimento em sua contemporaneidade e planejar estratégias para a sua continuidade no decorrer dos próximos dois anos. Para tanto, serão contempladas pautas como: acervo e difusão; formação cineclubista; cineclubismo e educação; comunicação e relações públicas; cineclubismo, movimentos sociais e diversidade cultural; sustentabilidade cineclubista; memória do movimento cineclubista brasileiro, entre outros temas.

A Jornada é uma realização do Conselho Nacional de Cineclubes, União de Cineclubes da Bahia e conta com o apoio do Ministério da Cultura, através da Secretaria do Audiovisual (SAV/MinC), Fundação Pedro Calmon, Sindireceitas e emenda parlamentar da Senadora Federal Lídice da Mata. A Jornada Nacional de Cineclubes é produzida pela atual Diretoria Provisória/2013 do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros.

Os cineclubes existem há mais de 100 anos, em 1913, foi o do registro primeiro cineclube na França, chamado de Cinema do Povo, que foi criado por operários do cinema, que resolveram debater e exibir suas próprias imagens. A coordenadora da Jornada Nacional de Cineclubes, Gleciara Ramos, explica que “à medida que o cinema se desenvolveu enquanto indústria do entretenimento acabou se tornando uma alienação, por isso o movimento do cineclubismo tem como proposta democratizar o acesso a conteúdos que abordem o multiculturalismo que é característico do nosso tempo somente garantido, com o respeito ao direito do público, por isto também discutiremos a importância deste direito para a soberania popular, a geopolítica da emancipação através do audiovisual, e a tecnologia brasileira de ponta nesta área de exibição, com a participação de Leopoldo Nunes, fundador da Programadora Brasil, e Guido Lemos, apresentando a tecnologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), nesta área”.  

Esta edição da Jornada se pauta pelo respeito à diversidade, em um formato diferenciado, ela vai absorver a diversidade, seguindo o movimento que já existe hoje no Brasil e no mundo, por isso serão exibidos mais de 100 filmes, no BOX DA DIVERSIDADE com várias temáticas de dezenas de diretores de várias regiões do país.  

A Fundação Pedro Calmon (FPC), é parceira nesta realização e traz o debate para uma leitura crítica desses conteúdos. Após a exibição de filmes selecionados destes Box, serão realizadas 8 Rodas de Leituras Transversais, essas Rodas levarão em 4 dias, mais de 80 cineclubistas  de várias partes do país para compartilhar estes debates com as Comunidades da Ilha de Itaparica, no Quilombo do Tereré e no Mercado Popular de Vera Cruz.

“Aqui no Brasil houve uma busca maior pelo reconhecimento da identidade cultural do povo brasileiro, sobre o que é cultura em seu aspecto antropológico, procurando identificar quem faz a cultura, neste aspecto o ex-ministro Gilberto Gil criou um marco, ele incentivou a formação de cineclubes, através do Cine Mais Cultura, com um formato diferente dos cineclubes do passado, antes os cineclubes eram direcionados para pessoas cinéfilas, com o objetivo de ver filmes antigos, mas agora eles são voltados para o fortalecimento dos valores étnico-culturais, levando acesso à cultura e a informação para lugares mais isolados”, destaca a coordenadora da Jornada Nacional de Cineclubes, Gleciara Ramos.

Veja mais em: http://www.jornadanacionaldecineclubes.cc

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

29ª Jornada Nacional de Cineclubes 2015



Acontece de 1 a 04 de Outubro a 29ª Jornada Nacional de Cineclubes, em Itaparica, Salvador-Bahia

Confira os participantes da 1ª Mesa de Abertura da 29ª Jornada, cuja temática é  "Direito do Público e Justiça Fiscal - Geopolítica do Audiovisual – Dominação e Soberania":

Dia: 01/10
Horário: 18h00
Local: CTL – Centro de Treinamento de Lideres, Centro, Itaparica - Bahia


Convidados da esquerda para a direita:


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Antônio Claudino de Jesus - Presidente da FICC - Federação Internacional de Cineclubes


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Leopoldo Nunes - Fundador da Programadora Brasil


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Gleciara Ramos - Secretária Geral do CNC e Delegada Sindical do SINDIRECEITA


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Guido Lemos - Doutor em sistemas de transmissão de dados RNP, SP, Push


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Claudemir dos Santos Anjos - Analista Tributário da RFB


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Silvia Felismino - Presidente do SINDIRECEITA


Veja toda programação AQUI.

sábado, 12 de setembro de 2015

Fechando parceria com a UESC



O Projeto Rede Cineclubista nas Escola fechou parceria com a UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz). A parceria foi firmada no dia 10 de setembro na Pró-Reitoria de Extensão - PROEX com o Prof. Alessandro Fernandes, através do Coordenador financeiro do projeto Ilton Cândido.

Segundo Fernandes  "Esse é um projeto muito importante pois vai atingir todo o estado da Bahia, ousado, na estratégia". O projeto conta com o apoio do Fundo de Cultura,  através da Secretaria de Cultura e da Secretaria da Fazenda da Bahia.

Documentário Umbigo O cordão de memórias da parteira Val será lançado em Serra Grande

Documentário Umbigo O cordão de memórias da parteira Val 


Umbigo é cordão de memórias! É na busca dessas memórias que o diretor baiano Cauê Santana ousou percorrer a trajetória de vida de sua mãe Val, Valdeci Santana, parteira tradicional de Uruçuca (BA). No longa-metragem Umbigo, o diretor e sua família seguem em busca das histórias do nascimento de Val, o nascimento da parteira. Um documentário onde o realizador é, ao mesmo tempo, autor e personagem. Um filme-reencontro entre mulheres, filhas, filho e famílias. 

A história de mãe Val é comum à realidade de muitas brasileiras do interior. Filhas sem pais, com histórias esquecidas sobre seu nascimento. Contudo, Val é um acervo vivo de memórias. Produzido pela Orum Tupi Filmes, Umbigo e todos os seus desdobramentos permeia aspectos e conhecimentos comuns às muitas mulheres que assumiram a missão de aparar a vida, na defesa e manutenção do parto natural e de um nascimento com respeito, com amor e sem traumas. Nesse cordão de memórias, as filmagens de Umbigo passaram pelas terras e interiores onde Val pisou, construiu laços e se formou mulher, mestra e parteira: Salvador, Santa Terezinha, Uruçuca, Itajuípe, zona ural de Itamutinga, Rio de Engenho/Igreja de Nossa Senhora Santana. 

 Sinopse Umbigo é nossa fonte ancestral, por onde nos alimentamos e crescemos. Umbigo é a ligação entre dois ou mais corpos. Cordão de memórias! Nesse cordão, um menino segue em busca das histórias e memórias de sua mãe. No caminhar, o espelho de uma família popularmente brasileira, rural e retirante. Juntos, buscam compor a trajetória de vida da mãe: seu nascimento, as andanças em retirada com as irmãs, os reencontros e a força adquirida ao se tornar a parteira-mãe Val. Um filme-reencontro entre mulheres, filhas, filho e famílias. Um reencontro com a força feminina. Um cordão de memórias que nos leva ao momento mais importante da vida: a hora de nascer.

Programação de Lançamento:
9 de setembro: Centro Cultural de Uruçuca (BA) – 18h
Em Serra no dia 18 de setembro no Box Estrutura de Arte e Gastronomia (BA) – 18h
25 de setembro: Salvador – Sala Walter da Silveira (BA) – 19h30
31 de outubro: Jornada de Agroecologia da Bahia, no Assentamento Terra Vista – Arataca (BA) 

Mais informações visite: http://umbigofilme.com.br/

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

I Edição do CARAVELAS EM CENA - EDIÇÃO ILHÉUS – BA BIBLIOTECA ITINERANTE




No próximo dia 16, quarta-feira, às 19h, a Organização Gongombira e a Rede Matamba, trazem à Ilhéus a I edição do Caravelas em Cena, com o lançamento de três curtas-metragens e um clipe musical com exibição gratuita no espaço do terreiro Matamba Tombenci Neto, localizado na Av. Brasil, 485, Alto da Conquista.
Entre as obras que exibidas estão “A Lenda do Monte Pascoal” de direção de Jaco Galdino e Itamar dos Anjos, que narra a história de amor entre Zabelê e Ythamawhy, dois jovens pataxós que têm seus destinos transformados pela cobiça de invasores ao paraíso escondido pela Mata Atlântica. Já o filme “Negra” é uma releitura cinematográfica do poema da compositora, cantora coreógrafa e desenhista, expoente da arte afro-peruana Victoria Eugenia Santa Cruz Gamarra, de direção de Jaco Galdino.

O curta “O Menino e o Contador de História” retrata a história de um garoto recebe, durante seu sonho, uma visita do contador de história, que narra durante o sonho as aventuras e histórias de personagens que formam o imaginário das terras do sem fim, contadas nas literaturas da terra do cacau. Com Jorge Amado, Sosigenes Costa, Adonias Filhos e todos os escritores e artistas populares que inventam e reinventam novas histórias. A direção do filme também é de Jaco Galdino. “Veio pra Ficar” é um clipe musical gravado no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. A música é de composição de Netto Galdino.

Na mesma data, a partir das 15:30h, o projeto Biblioteca Itinerante, da Secretaria Municipal de Cultura de Ilhéus, estará no bairro Alto da conquista, em frente a sede do Bloco Afro Dilazenze, na Av.Brasil. O projeto terá contação de historias, leitura para as crianças e distribuição de lanches.

Informações:(73) 8809-3958/8154-5402

terça-feira, 1 de setembro de 2015